terça-feira, 26 de junho de 2012

Pra voltar a sorrir...

Em alguns momentos da vida quando tudo está bem, alguém ou alguma coisa vai surgir pra tentar atrapalhar a beleza do momento. Vai surgir pra tirar o gosto bom de se estar dando o melhor de si... Esse é um bom momento pra enxergamos que o nosso melhor nem sempre é o suficiente pra outras pessoas. O jeito é continuar caminhando... E enxergar que mais importante são pessoas que em momentos como esse te enviam uma mensagem no celular dizendo: Amanhã, você vai ter mais uma chance de provar que é mais forte do que razões contrárias que hoje te fizeram "triste"... Posso encostar minha cabeça no travesseiro tranquilamente e pensar que a vida é muito maior do que chatiações cotidianas... e enfim sorrir.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Olhe tudo do jeito mais lindo que conseguir ver...

Mas antes olhe pra dentro...
Pra perto [dentro?] de você


Tudo começa por aí...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

CPA

Não posso me enganar, vir pra Cuiabá sem estar no CPA, não é a mesma coisa.
Lá é onde eu me sinto em casa.
Onde tudo se encaixa quando eu olho pra minha história antes de São Paulo.
Estou sem referência do que fazer, como agir, por onde começar...
Está estranho.
Estar com as minhas sobrinhas está sendo divertido e muito importante.
Ter ido a Porto Velho conhecer meu sobrinho lindo que eu ainda não conhecia e passar uns dias com minha irmã e meu cunhado que a cinco anos eu não via,
mudou muita coisa no momento em que eu estou vivendo...
No entanto no aspecto me sentir em casa aqui em Cuiabá eu reconheço que
estou passando por uma frustração.
Ainda que o Boa Esperança tenha esse belo nome como bairro,nada lá me
trás a sensação de estar em casa.
O CPA me trás simplicidade.
É assim que eu vejo a minha história no CPA.
Quando eu nasci, a nossa casa no CPA 3 era de chão batido,
e lá em aprendi a engatinhar, até que tudo foi melhorando.
Lá, tive minhas primeiras festas de aniversário. Minhas primeiras amizades.
Minha primeira escolinha. Lá eu brincava de calcinha e pés descalços no asfalto e depois ir dormir com o pé sujo.
Lembranças não faltam...
Quando eu me mudei para a casa do CPA 2, me lembro que passei por uma crise.
Afinal na Rua Pará não tinha mais crianças como tinha na rua 5.
As crianças já estavam adultas, a infância na rua, foi marcada na geração das minhas irmãs, quase vinte anos mais velhas que eu.
A minha referência estava na rua cinco. Portando eu continuei indo lá.
Lá concentrava as crianças de outros quarteirões, de outros setores do CPA.
Não foi atoa que eu saí de uma escola particular gigantesca, que era o São Gonçalo,
pra estudar no Victorino Monteiro da Silva, escola pública de quebrada, quase lá no CPA 4.
No outro ano eu fui estudar no Médici no centro de Cuiabá.
Mas lá eu continuava a me encontrar com outros alunos que também moravam no CPA, e na saída da escola era aquela gurizada em peso voltando de ônibus, depois de passar
pela praça Alencastro.
Essa época eu já andava de skate. E eu pude vivenciar um pouco da praça cultural do CPA 2. Um pouco antes disso, lá era o lugar onde a gurizada se reunia pra andar de skate e onde tinha os campeonatos.
Sem contar as festas que a prefeitura fazia pro povão.
Fora isso só na pista do Ipase, em Várzea Grande.
E a gurizada saía do CPA, e atravessava Cuiabá inteira pra poder andar na pista de concreto em VG.
Mais pra frente se deu a construção do Ginásio Robertão com a primeira pista pública de Cuiabá. Atualmente conhecida como Verdinho.
Até os meus 17 anos, tudo que aconteceu na minha vida tinha esse lugar envolvido.
De algum jeito o CPA estava na historia.
Eu terminei o segundo grau no Médici, dando rolê em outras cidades, conhecendo pessoas de outros estados, experimentando centenas de sensações...
São Paulo se tornou uma nova referência, novas amizades, novos hábitos, novas posturas...
Ainda que eu não tenha vontade de voltar a morar aqui, não consigo contar as vezes em que eu me pego sentindo saudade desse lugar.
Hoje eu estou em Cuiabá, e me pego sentindo saudade do CPA como se eu estive a mais de mil quilômetros dele...

Grande CPA.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Botos do Rio Madeira

Hoje vi vários botos no Rio Madeira aqui em Porto Velho. Tão fofos, a maioria deles estavam em casais ♥♥ a minha vontade era ir nadar com eles, mas não dava... Me contentei com a visão deles mergulhando naquelas águas escuras, cor de terra. São formas de se viver completamente diferente, e nem por isso menos feliz.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011



Eu ainda não entendo, como eu posso ficar tanto tempo ausente de mim mesma.
Sem parar pra pensar profundamente sobre o que eu ando fazendo com a minha vida.
Sem parar pra pensar quantas coisas lindas eu tenho pra viver.
Quantas responsabilidades eu tenho pra cumprir.
E quanto amor eu tenho pra compartilhar.
Eu não entendo, mas agradeço a nova fase de transformação que está por vir...


"Entre as coisas mais lindas que eu conheci
Só reconheci suas cores belas quando eu te vi
Entre as coisas bem-vindas que já recebi
Eu reconheci minhas cores nela então eu me vi

Está em cima com o céu e o luar
Hora dos dias, semanas, meses, anos, décadas
E séculos, milênios que vão passar
Água-marinha põe estrelas no mar
Praias, baías, braços, cabos, mares, golfos
E penínsulas e oceanos que não vão secar

E as coisas lindas são mais lindas
Quando você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas
Porque você está
Onde você está
Hoje você está
Nas coisas tão mais lindas..."

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Essa é mais uma daquelas madrugadas
em que eu de repente decido
fazer coisas que estou protelando a umas boas semanas.
Lavei meus tênis, organizei minha "necessaire",
tirei a papelada que vai acumulando na minha bolsa e
lavei minha carteira...Levei a louça e lavei roupa...
Pra variar, mais uma daquelas madrugadas pensando na vida
e escutando Marcelo Camelo e companhia.
E 12 de Maio pelo que eu sei cai numa sexta-feira.
Até lá muita água vai rolar...


"Pois é, não deu
Deixa assim como está sereno
Pois é de Deus
Tudo aquilo que não se pode ver
E ao amanhã a gente não diz
E ao coração que teima em bater
avisa que é de se entregar o viver

Pois é, até
Onde o destino não previu
Sei mas atrás vou até onde eu consegui
Deixa o amanhã e a gente sorri
Que o coração já quer descansar
Clareia minha vida, amor, no olhar"

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Bobeira

Depois de uns meses sem escutar los hermanos direito...
eis que eles retornam a minha playlist.
Acho que isso é um bom sinal
de alguma coisinha por aqui que foi superada.

"Abre a janela agora
Deixa que o sol te veja
É só lembrar que o amor é tão maior
Que estamos sós no céu
Abre as cortinas pra mim
Que eu não me escondo de ninguém
O amor já desvendou nosso lugar
E agora está de bem..."